Genograma
Novembro 2012
Genograma :instrumento de trabalho na compreenção sistêmica de vida
O uso dos genograma começou a evoluir a partir da teoria dos sistemas familiares referendando a contribuição de estudos com famílias alcoolistas e com membros alcoólicos e uso de drogas.
A complexidade que a família moderna adquiriu ,seja pelo próprio conceito atual de família, ou pela estrutura desta, reunindo inúmeros casamentos, separações,divórcios,uniões legais ou não,escolha do parceiro, e filhos resultantes dessas organizações.
Constituem assim um desafio para construção do genograma, que devem conter situações ocupacionais, nível educacional,pautas de alcoolismo,drogatição ,desemprego ,morte,doença crônica, abuso sexual,datas e fatos críticos da historia familiar .
Uma dificuldade frequentemente encontrada na construção dos genograma é o que conhecemos com efeito rashomon,quando cada membro da família relata uma versão diferente sobre o mesmo fato, e cabe ao terapeuta a função de adéqua -lá a um significado mais uniforme, de modo a expressá-la em um sistema cada vez mais amplos.
Cada família atendida em um determinado contexto ou momento histórico com objetivos predeterminados com um ou mais terapeutas.visualizando apenas uma família nuclear, que e pai mãe e filho , mas também uma família só com pai ou só mãe .Observa-se filhos mais velhos que se sentem responsáveis pelo bem estar da família dos menores em dar continuidade a tradição de seus pais.
O itinerário metodológico para coleta de informações e consequente construção do genograma ,como instrumento de trabalho começa desde o primeiro contato com a família quando ela procura ajuda identificando um membro especifico e apontando um dos seus membros como depositário do mesmo.nesse momento começamos a montar a configuração familiar com o nome do PI (paciente identificado ),idade ,profissão,estado civil,com quem mora ,quem são seus pais