Genocídio

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Os condenados sofriam torturas, eram obrigados a fazer trabalhos forçados ou acabavam morrendo por fome ou doença. Eram também considerados inimigos do III Reich os comunistas -- embora Hitler tenha se associado União Soviética para garantir a invasão da Polônia --, pacifistas e testemunhas de Jeová. Um ano após Hitler ter assumido o poder foram baixadas leis anti-judaicas iniciando o boicote econômico.

Após a expulsão dos judeus poloneses da Alemanha, um jovem repatriado, Herschel Grynspan, assassinou em Paris o secretário da embaixada alem, Ernst von Rath. Isso detonou entre os dias 9 e 11 de novembro de 1938 uma série de perseguições que ficaram conhecidas como a Noite dos Cristais. Centenas de sinagogas foram incendiadas, 20 mil judeus foram levados a campos de concentração e 91 foram mortos, segundo informações de fontes alemães.
A partir de setembro de 1939, com a invasão da Polônia, o III Reich iniciou uma nova etapa, mais pragmática, na política de segregação racial. Em território polonês, onde a colônia judaica concentrava cerca de 3,5 milhões de pessoas, foram criados os guetos, espaços nos quais os judeus eram confinados e compelidos a usar um distintivo com uma estrela amarela em suas roupas, que identificava a religiosidade, e obrigados a trabalhar para o esforço de guerra alemão. Nessa etapa, as condições subumanas a que essas pessoas eram submetidas levaram milhares a morte. Não se sabe, contudo, se o confinamento em guetos já fazia parte de um plano que previa o genocídio do Holocausto.

Três semanas após a invasão da Polônia o chefe do Escritório Central de Segurança do Reich, Reinhard Heydrich, ordenou que os judeus poloneses se mantivessem estreitamente agrupados. Para eles, o confinamento era justificado pela necessidade de excluir os judeus, tidos como uma praga.

O primeiro gueto foi estabelecido em Lodz, segunda maior cidade da Polônia, no início de 1940, e abrigou entre 160 mil e 200 mil pessoas em uma área de 3,2 quilômetros

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