Genocídio Armênio

O genocídio armênio
O genocídio armênio é um dos episódios mais sombrios da humanidade. Tendo seu início em 25 de abril de 1915, durante a Primeira Guerra Mundial, estima-se que 1,5 milhões de armênios foram assassinados pelo Império Turco-Otomano (hoje Turquia).
Segundo historiadores, o motivo do genocídio foi o suposto apoio dos armênios as tropas da Tríplice Entente (Rússia, França e Inglaterra), rivais ao Império Turco-Otomano que era aliado da Alemanha. Em ação imediata, o então governo turco acusou cerca de 600 intelectuais armênios, que viviam no Império, de conspiração. Esses líderes, foram levados para a prisão de Mehder-Hané, na capital Constantinopla, hoje Istambul, onde muitos foram executados por fuzilamento e outros enforcados em praça pública. Esse foi o primeiro passo pra o genocídio.
O professor de geopolítica James Onnig Tamdjian, neto de armênios que sobreviveram ao genocídio, afirma que a maior parte das mortes aconteceu em caravanas de deportação organizadas pelos turcos, que alegavam existir as tropas da Entente prestes a atacar o local. O destino das deportações era o deserto sírio de Del-El-Zor. Mulheres, crianças e idosos seguiam pela caminhada de deportação e muitos deles morriam sem mantimentos. Os homens eram alistados no exército turco para servir nas linhas de frente. Sem armas, eles cavavam trincheiras e eram fuzilados pelos próprios otomanos. Há relatos de historiadores, soldados russos e parentes de vítimas que sobreviveram que armênios foram reunidos na cidade de Anatólia e queimados vivos.
Com o fim da Primeira Guerra, em 1918, o Império Turco-Otomano havia sido derrotado e a Armênia conquistado a independência. Dois anos depois a Armênia foi anexada a União Soviética e o genocídio se estendeu até 1923, já na Turquia moderna. Agora, os armênios que retornavam as suas casas em Anatólia eram assassinados.
Após o termino do massacre, os telegramas militares que oficializavam as ordens para o extermínio se tornaram públicos. A