Genocídio Armênio - Reações e morte de Talaat

Centenas de testemunhas oculares, incluindo os neutros Estados Unidos e os próprios aliados do Império Otomano, Alemanha e Áustria-Hungria, registraram numerosos atos de massacres patrocinados pelo estado. Muitos oficiais estrangeiros se ofereceram para intervir a favor dos armênios, incluindo o Papa Benedito III, mas foram barrados pelos oficias do governo otomano que alegaram estar retaliando uma insurreição pró-russa. Em 24 de maio de 1915, a Tríplice Entente alertou o Império Otomano que “Em vista desses novos crimes da Turquia contra a humanidade e civilização, os Governos Aliados anuncia publicamente para a sublime Porta (nome do governo imperial da Turquia) que irão responder em pessoa a responsabilidade por esses crimes todos os membros do Governo Otomano, assim como todos os agentes que se envolveram em tais massacres.” A Armênia não só sofreu um Genocídio populacional como também um Genocídio Cultural, 2500 cidades foram perdidas, 4000 igrejas desativadas e até depredadas, 30.000 manuscritos destruídos, além de mudança de nomes científicos que remetessem à Armênia e de nomes de cidades. Não se pode culpar todo o povo turco pelo genocídio, muitos de seus representantes desaprovavam o ataque turco, documentos oficias de cônsules alemães provavam que vários funcionários turcos negaram-se a executar ordens do seu governo. Exerceu-se então o terror contra a população que desaprovava as medidas do governo. O comandante do Terceiro Batalhão ordenou que todo turco que prestasse auxílio aos armênios fosse morto diante de sua casa e esta em seguida deveria ser incendiada. Se algum funcionário público fosse suspeito de ter prestado auxílio aos armênios, deveria ser demitido e levado a um Conselho de Guerra. A Rússia
A posição da Armênia era estratégica tanto para a Rússia quanto para a Turquia. Se mesmo antes da Grande Guerra a Armênia já sofria com desconfianças turcas, agora se encontrava em posição muito mais delicada e não demorou pra Turquia