Genetica

Terapia Gênica

Por terapia genica se entende a transferência de material genético com o proposito de prevenir ou curar uma enfermidade qualquer. No caso de enfermidades genéticas, nas quais um gene está defeituoso ou ausente, a terapia gênica consiste em transferir a versão funcional do gene para o organismo portador da doença, de modo a reparar o defeito. O isolamento e a clonagem de genes de doenças fornecem oportunidades de melhorar o entendimento e o diagnostico de doenças genéticas e, além disso, emerge a possibilidade de alterações genéticas das células dos indivíduos com as doenças genéticas.

Tipos:
Somáticas: Consiste na alteração de genes em células somáticas humanas para tratar uma doença especifica. A s células dos pacientes são extraídas e manipuladas fora do corpo (terapia ex vivo), ou, em alguns casos, as células podem ser tratadas enquanto elas estão no corpo (terapia in vivo). Os genes terapêuticos afetam apenas as células somáticas do individuo, não afetando gerações futuras. É uma abordagem naturalista que tem como objetivo o tratamento de somatizações causadas principalmente por traumas, sejam estes de choque ou de desenvolvimento.
Germinal: Tem como fim a mudança definitiva da expressão genica antes do nascimento. Assim, vão ser alteradas as células germinais, os próprios gametas, o ovo fecundado ou até o embrião ainda diferenciado (constituído por células totipotentes). A taxa de êxito é de 2 a 3%. A terapia genica germinal desenvolve problemas éticos relativos ao seu uso, que originam inúmeras discussões cientificas. Como não alteram apenas o genoma do individuo, mas toda a sua descendência, esta técnica pode-se tornar perigosa. Os mais cépticos temem a criação de uma raça superior pelo uso da terapia genica com a seleção de determinadas características, ligando esta técnica com a eugenia.

Primeira etapa: o isolamento do gene.

Um gene é uma porção de DNA que contém a informação necessária para sintetizar uma proteína.