Generos textuais
2.1. O estudo dos gêneros não é novo, mas está na moda. A expressão “gênero” vem sendo atualmente usada de maneira cada vez mais freqüente e em número cada vez maior de áreas de investigação, pois, a análise de gênero engloba uma análise do texto e do discurso e uma descrição da língua e visão da sociedade, e ainda tenta responder a questões de natureza sociocultural no uso da língua de maneira geral.
2.2. O estudo dos gêneros mostra o funcionamento da sociedade. O gênero textual tem um propósito bastante claro que o determina e lhe dá uma esfera de circulação. Todos os gêneros têm uma função e uma forma, bem como um estilo e um conteúdo, mas sua determinação se dá basicamente pela função e não pela forma. Na realidade o estudo dos gêneros textuais é hoje uma fértil área interdisciplinar, com atenção especial para a linguagem em funcionamento e para as atividades culturais e sociais.
2.3. Algumas perspectivas para o estudo dos gêneros. O estudo dos gêneros textuais é muito antigo e achava-se na literatura e surgiu com Platão e Aristóteles. Vejamos primeiro como se acham essas correntes hoje no Brasil:
1- Pela perspectiva de orientação vigotskyana socioconstrutivista da Escola de Genebra representada pelo interacionismo de Bronckart;
2- Perspectiva “swalesiana”, na linha da escola Norte-americana mais formal;
3- Uma linha marcada pela perspectiva sistêmico-funcional;
4- Uma quarta perspectiva menos marcada por essas linhas e mais geral, é a que vem se desenvolvendo na UFPE e UFPB. De maneira geral o que se tem notado no Brasil foi uma enorme ploriferação de trabalhos, inicialmente na linha de Swales e depois da escola de Genebra com influencias de Bakhtin e hoje com influencia de Norte americanos e da analise do discurso crítica.
2.4. Noção de gênero textual, tipo textual e domínio discursivo. Para a noção de tipo textual, predomina a identificação de seqüência lingüística como norteador;