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Gênero e desempenho escolar

Quando falamos de gêneros pensamos de imediato sobre dois assuntos, a sexualidade e a educação básica no Brasil. Pensamos também na diferença que são tratados os alunos dentro e fora das escolas, aonde nem sempre meninos e meninas podem fazer as mesmas atividades ou ate mesmo brincar das mesmas coisas, Esses conceitos, tão comuns em nosso cotidiano, expressam, na verdade, estereótipos sobre masculinidade e feminilidade.Temos em vista que meninas são mais calmas que meninos, que são mais cuidadosas e meninos mais bagunceiros mais nem sempre funciona assim dessa forma. São heranças culturais transmitidas pela sociedade (família, amigos, professores), esse tipo de tratamento é feito até mesmo sem que agente perceba, podemos estar usando esse tipo de conceito como se fosse uma verdade e tratando alunas e alunos de forma diferenciada.
A escola deveria ser o último lugar com esses tipos de pensamentos afinal acaba gerando um preconceito muito grande..
Os professores devem estar preparados, pois muitos alunos continuarão chegando à sala de aula com idéias e perguntas na cabeça e os professores são as primeiras pessoas que esses alunos iram tirar suas duvidas. A educação trazida de casa promove uma série de valores, mas nem sempre eles apresentam o melhor caminho. Se os professores não romperem com as barreiras erguidas pelos preconceitos e trabalharem de forma justa seja com meninos ou meninas demonstrando seus papéis na sociedade, não haverá oportunidade para que as habilidades individuais apareça. Vivemos num tempo de grandes mudanças comportamentais e muitos avanços nas relações sociais. Mas o que fazer quando os próprios alunos promovem uma separação por sexo? A primeira coisa a se fazer é saber o porquê da separação, muitas vezes isso ocorre porque existem diferenças de interesses. Então, o papel do educador é quebrar o gelo e incentivar a sala a brincar e conversar todos juntos, mostrar que com todo esse preconceito eles