Gemeos
Os gêmeos bivitelinos (ou fraternos) são dizigóticos ou multivitelinos, ou seja, são formados a partir de dois óvulos. Nesse caso são produzidos dois ovócitos e esses são fecundados por dois espermatozóides, formando assim, dois embriões. Quase sempre são formados em placentas diferentes e não dividem o saco amniótico.
Quando um óvulo é produzido e fecundado por um só espermatozóide e se divide em duas culturas de células completas, origina os gêmeos monozigóticos ou univitelinos ou idênticos, os quais possuem o mesmo genoma. Apenas um terço das gestações são de gêmeos univitelinos. Apesar de serem considerados clones e possuírem o mesmo DNA, gêmeos idênticos não possuem as mesmas impressões digitais devido a que, mesmo num pequeno espaço dentro do útero materno, eles têm contatos com partes diferentes desse ambiente.
Os gêmeos xifópagos ou siameses são monozigóticos, ou seja, formados a partir do mesmo zigoto. Porém, nesse caso, o disco embrionário não chega a se dividir por completo, produzindo gêmeos que estarão ligados por uma parte do corpo, ou têm uma parte do corpo comum aos dois. O embrião de gêmeos xifópagos é, então, constituído de apenas uma massa celular, sendo desenvolvido na mesma placenta, com o mesmo saco aminiótico.
Estima-se que dentre 40 gestações gemelares monozigóticas, uma resulta em gêmeos interligados por não separação completa. Num outro tipo de gêmeos xifópagos (hoje sabidamente mais comum) a união acontece depois, ou seja, são gêmeos idênticos separados que se unem em alguma fase da gestação por partes semelhantes: cabeça com cabeça; abdômen com abdômen; nádegas com nádegas, etc. Ao ver-se alguma notícia de gêmeos que foram