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PRÁTICA – DETERMINAÇÃO DO PH E DO POH DE CASCAS DE ÁRVORES

Fundamentos de pH e pOH:
O termo pH foi proposto por Sörensen (1909) para designar p potencial de hidrogênio iônico em um determinado meio, sendo matematicamente expresso por uma função logarítmica devido aos baixos valores da concentração de íon hidrogênio, quando comparado com outros íons. A ionização da água pode ser medida pela sua condutividade elétrica; a água pura carrega corrente elétrica como o H3O+ migra para o cátodo e OH- para ânodo (NELSON, DAVID L. 2011). Desta forma é possivel determinar o pH de substâncias básica e ácidas. A análise do pH de uma substância tem por objetivo determinar a quantidade de íons H3O+ livres, presentes em solução.
Há diferentes métodos para determinação do pH em um meio, variando a sua praticidade e precisão, o que os torna mais ou menos adequados a diferentes situações, dependendo de nosso objetivo.
A expressão pOH é por vez, usada para descrever a alcalinidade, ou concentração, de OH- de uma solução; o pOH é definido pela expressão pOH= - log [OH-], que é análoga a expressão para o pH. Note que em todos os casos, pH + pOH = 14. (NELSON, DAVID L. 2011).

Determinação de pH em casca:

A maioria das cascas de árvores tem o pH entre 4,5 e 7,0 sendo que as coníferas possuem um pH mais baixo (3,0 a 5,0). No entanto, para uma mesma espécie, para um mesmo tronco e em níveis diferentes de altura, o pH pode apresentar certa variação (HALE 1983).

OBJETIVO
O objetivo da presente prática é determinar a acidez trocável em cascas de árvores em 3 amostras de alturas diferentes no tronco e ilustrar a aplicabilidade do pHmetro na determinação de pH.

MATERIAIS E MÉTODOS
1. Materiais:
Água destilada a 22ºC;
20 g de casca de árvore para cada amostra;
6 Erlenmeyer 200 mL; pHmetro; estufa a 107ºC; triturador; sistema de filtração à vácuo.

2. Métodos:
Secar 20 g de casca de árvore em estufa a 107 ºC durante 4 h de cada amostra; triturar os materiais