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Dividido didaticamente em suas três gerações, o Modernismo brasileiro proporcionou novas perguntas e novas respostas para as grandes questões humanas. Produziu, também, algumas das melhores obras da nossa literatura, estimulado pelo contexto social turbulento. A primeira geração da poesia, a do nacionalismo crítico, a qual promovia a releitura do passado histórico do Brasil, é superada, e os autores da segunda geração passam-se dedicar à reflexão sobre o mundo contemporâneo, usando todos os recursos à disposição da criação poética, aproveitando as conquistas da primeira geração e outras ferramentas relacionadas à forma.
Pode-se dizer que durante certo tempo, a poesia das primeira e segunda gerações (de 1922 e 1930) conviveram. Não se trata, portanto, de uma sucessão brusca. A maioria dos poetas de 30 absorveria parte da experiência de 22: liberdade temática, gosto pela expressão atualizada ou inventiva, verso livre, anti-academicismo.
A poesia persegue a tarefa de purificação de meios e formas iniciada com a geração anterior, ampliando a temática na direção da inquietação filosófica e religiosa, com Viníc
O Modernismo representou uma ruptura profunda com os padrões artísticos da escola literária anterior, o Simbolismo. Inspirado pelas vanguardas européias no início do século XX, o Modernismo no Brasil inovou os temas e a linguagem das obras ao mesmo tempo em que afirmou nossa identidade. Sem idealizações, valorizou nossa cultura e denunciou nossas mazelas de modo contundente.
Dividido didaticamente em suas três gerações, o Modernismo brasileiro proporcionou novas perguntas e novas