Gastroplastia
O tratamento clínico é escolha em pacientes com sobrepeso e obesidade leve (IMC entre 30-34,9 Kg/m²). Hoje está estabelecido que o tratamento cirúrgico está indicado em pacientes definidos com obesidade moderada (IMC > 35 Kg/m²) que tenham co-morbidades como apnéia do sono, hipertensão, diabetes mellito, dislipidemia, artropatias ou aqueles pacientes com IMC > 40 Kg/m² independente de haver co-morbidades ou não. Isso porque já foi evidenciado que existe um risco muito maior do paciente morrer por complicações clínicas relacionadas à obesidade do que morrer com a realização da cirurgia e os benefícios que ela traz.1
A mortalidade por cirurgia bariátrica laparoscópica em 2009 é 0,3%1
Estudos vão ainda mais longe demonstrando que o risco de morte em pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica é 35% menor do que aqueles que seguem tentando realizar somente tratamentos clínico com IMC > 35 Kg/m² com co-morbidades ou IMC>40 Kg/m² 2 3 .
Tipo de mecanismo das cirurgias bariátricas:
Totalmente Restritivos - Causam restrição do estômago. Banda Gástrica Ajustável, Cirurgia de Mason e Cirurgia de Sleeve;
Mistos e Predominantemente restritivos: os desvios gástricos como o Bypass Gástrico com e sem anel;
Mistos e Predominantemente disabsortivos: as derivações bileopancreáticas (Duodenal Switch, Scopinaro);
Totalmente disabsortivo - Bypass Jejuno-Ileal (essa cirurgia foi proibida por complicações relacionadas à alça exclusa);
Os tipos de cirurgias bariátricas mais freqüentemente realizados segundo Kawahara são:4
A técnica mais conhecida e estudada é a chamada Cirurgia de Bypass em Y de Roux. A cirurgia inicia com uma videolaparoscopia. Na sequência, os procedimentos são idênticos. O estômago, que tem capacidade para cerca de dois litros é seccionado com um grampeador cirúrgico de maneira a se obter um novo estômago com capacidade para apenas 15-30ml. Uma alça intestinal é anastomosada ao novo estômago para