Gastronomia molecular e cozinha molecular s o dois termos que se confundem muito
A gastronomia molecular surgiu em 1988, quando um físico inglês, Nicholas Kurti, uniu-se a um químico francês, Hervé This, para estudar os processos químicos e físicos que ocorriam durante o cozimento dos alimentos.
Todo esse estudo mostrou que vários truques de cozinha, aprendidos e passados de geração em geração, poderiam ser explicados cientificamente através da composição dos alimentos e das alterações físicas e químicas que ocorriam no seu preparo
A gastronomia molecular, em sua definição original, era relacionada apenas à investigação científica dos processos químicos e físicos dos alimentos. O termo começou a ser utilizado por chefs de cozinha no final dos anos 90, definindo um novo estilo culinário com base em pesquisas científicas, avanços tecnológicos de equipamentos e ingredientes. No entanto, é importante não confundir com o termo cozinha molecular.
A cozinha molecular é uma nova tendência culinária que se utiliza dos conhecimentos obtidos pela gastronomia molecular para a elaboração dos seus pratos. Com base nesses conhecimentos, usam-se aditivos químicos naturais para modificar a textura e a forma dos alimentos.
Os avanços alcançados pela gastronomia molecular podem ser utilizados na cozinha no desenvolvimento de novas técnicas, introdução de novos ingredientes e equipamentos ou ainda na invenção de novos pratos. Usam-se aparelhos de laboratório na cozinha para produzir pratos com combinação perfeita de sabores, através da análise detalhada da composição química dos alimentos.
É possível, por exemplo, fazer espumas em determinados pratos utilizando sifões ou caviar de frutas e verduras aprisionando o suco das mesmas dentro de uma esfera. Também é possível dar textura de gel a líquidos, deixando-os mais viscosos; criar merengues a vácuo, chantilly de