Gastronomia do Espírito Santo
CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA
PROJETO INTEGRADOR – GASTRONOMIA DO E.S.
1° PERÍODO NOTURNO
ALUNO: CARLOS MAGNO RECEPUTI
PROJETO INTEGRADOR – PROFESSOR EVANDRO FERRARI
Pesquisa sobre a GASTRONOMIA CAPIXABA, apresentado ao Professor de Turismo, Evandro Ferrari, para obtenção de nota no bimestre.
VILA VELHA / ES
2013
ORIGENS
A origem da culinária do Espírito Santo está enraizada na dieta indígena capixaba. A nutrição desses índios tinha como base o aipim, a mandioca, o cará, o inhame e a taioba a que chamavam de magaritos. Extraiam o vinho desses produtos cozidos em panelas de barro. Ajuntavam velhos, velhas, moços, moças e crianças diante de um coxe de pau cavado onde depositavam as raízes mastigadas e esperavam a fermentação. Bebiam em cuias feitas de quimangas, bipartidas donde tiravam a polpa e os caroços. Se alimentavam também de animais caçados da floresta; pescados e geralmente pescavam com arupêmas, tecido feito de tabocas em forma de circulo. Depositavam peixes e mariscos em samburás, tecidos também em forma cônica com argolas feitas de embira onde passavam o vara-paus para carregar sobre os ombros. O Moquém - prato originalmente feito numa grelha de varas (madeira roliça, comprida e delgada) ou ainda apenas folhas de árvores cobertas por cinzas quentes onde eram moqueados peixes, frutas e verduras - deu lugar a atual moqueca capixaba. Existem registros do historiador Auguste de Saint-Hilaire de que os índios capixabas também adoravam as tanajuras, formiga que chega até 5cm e tem um razoável valor nutricional. Pero Vaz de Caminha comentou nas cartas sobre o hábito dos índios de comerem uma mistura de frutos do mar com palmito. Segundo o historiador Adilson Vilaça, a mistura indígena citada era uma