Gasto Fiscal no Brasil
Fonte : Mansueto Almeida
Despesa Primária Federal – % do PIB (1999-2012)
Fonte: Mansueto Almeida
Fundamentação
Segundo Almeida (2013) O Brasil não consegue fazer política anticíclica pelo lado do gasto. Assim, o aumento de gasto, mesmo em anos de crise, se dá em cima de gastos permanentes, o que aumenta o peso do Estado na economia.
A despesa primária passou de R$ 724,4 bilhões, em 2011(valendo apena salientar que O PIB brasileiro cresceu 2,7% em 2011 e alcançou R$ 4,143 trilhões), para R$ 804,7 bilhões, em 2012(atingindo no referindo ano R$ 4,403 trilhões). Desse crescimento de R$ 80 bilhões, o crescimento do investimento público foi de apenas R$ 6,8 bilhões e mesmo assim por causa dos subsídios ao Minha Casa Minha Vida que antes eram custeio e passaram, a partir de 2012, a serem considerados investimentos.
Se retirado o Minha Casa Minha Vida da estatística de investimento público, o investimento cresceu apenas R$ 648 milhões, passando de R$ 47,5 bilhões, em 2011, para R$ 48,14 bilhões, em 2012. Implicando dizer que faltou ao setor público o “espírito empreendedor”.
Em relação à tabela de 1999 a 2011, como porcentagem do PIB, 87% do aumento da despesa primária pode ser compreendida devido duas despesas específicas: Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) e gastos de custeio dos programas sociais de transferência de renda. De 2011 a 2012, o crescimento da despesa é quase geral, com exceção da despesa de investimento e despesa com pessoal.
Após a análise dos dados expostos pode-se concluir que o Brasil Gasta muito e investe pouco, ocasionando possíveis retrocessos futuros, como pode-se observar nos dias hoje. Onde o mesmo apesar de avanços em alguns setores da economia encontra-se em um período delicado. Para que o Brasil pudesse investir tudo o que necessita para se