Gases
O estado gasoso é o mais simples dos três estados. Não apresenta forma nem volume definidos, ou seja, pode se expandir ou contrair a fim de ocupar todo o volume do recipiente disponível.
Pode ser interpretado microscopicamente como milhares de partículas puntiformes, cujo volume é desprezível em comparação ao do recipiente, com movimentos aleatórios, deslocando-se sempre em linha reta e que não interagem entre si, a não ser nos infinitesimais intervalos de tempo de uma colisão (modelo do gás ideal).
1. Gases Reais
Quando a densidade do gás é muito alta, ou quando a substância gasosa estiver submetida a pressões excessivamente elevadas, deixa de comportar-se de acordo com as leis que governam os gases ideais e é, por isso, denominado gás real. Para tais substâncias também foram desenvolvidas equações de estado, mais complexas, que relacionam volume, temperatura e pressão. Na verdade, a expressão matemática rigorosa da equação de estado dos gases reais corresponde a um desenvolvimento em série, com número infinito de termos. Na prática, uma precisão suficiente nos cálculos é conseguida pela utilização de equações tais como a de Van der Waals: Nesta expressão, além das variáveis comuns à equação dos gases ideais, aparecem os parâmetros a e b, fatores de correção da não idealidade do gás, variáveis para cada substância.
2. Gás Ideal Um gás ideal ou perfeito é um modelo idealizado, para o comportamento de um gás. É um gás teórico composto de um conjunto de partículas pontuais movendo-se aleatoriamente e não interagindo. O conceito de gás ideal é útil porque obedece a lei dos gases ideais, uma equação de estado simplificada, e é passível de análise pela mecânica estatística. Em condições ambientais normais tais como as temperatura e pressão padrão, a maioria dos gases reais comportam-se qualitativamente como um gás ideal1 . Geralmente, desvios de um gás ideal tendem a diminuir com mais alta temperatura e menor densidade, como o trabalho