gases refrigerantes
A degradação da camada de ozônio é diferente das mudanças climáticas? As mudanças climáticas são causadas pela emissão de gases de efeito estufa, que retém o calor da terra, fazendo com que a atmosfera se aqueça. Algumas Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio possuem também potencial de aquecimento global. Os gases de efeito estufa incluem o dióxido de carbono, o metano, os CFCs, os HCFCs e os halons. As SDOs não estão incluídas no Protocolo de Quioto pois já estão controladas pelo Protocolo de Montreal. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas- IPCC, em termos comparativos o potencial de aquecimento global (GWP) do CO2 é de 1 e do CFC-12, controlado pelo Protocolo de Montreal, é de 10,720.
A Convenção de Viena e o Protocolo de Montreal
Em 1985, foi adotada no âmbito das Nações Unidas a Convenção de Viena, que teve o mérito de estimular a cooperação intergovernamental sobre pesquisa, observação sistemática da Camada de Ozônio, monitoramento da produção de Clorofluorcarbonos – CFCs e a troca de informações entre países. Os principais problemas advindos da rarefação da Camada de Ozônio e o conseqüente excesso de raios ultravioleta que atingem a superfície terrestre são queimaduras, desenvolvimento de câncer de pele, catarata, fragilização do sistema imunológico, redução das colheitas e a degradação do ecossistema dos oceanos. Em seguida à Convenção de Viena, adotou-se o Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio (1987), quando os governos de vários países reconheceram a necessidade de se adotar medidas concretas e efetivas para a redução da produção e do consumo das Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio – SDOs. Tanto a Convenção de Viena como o Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio foram ratificados pelo Brasil por meio do Decreto nº. 99.280, de 07 de