Garoto
Em 16 de agosto de 1929, o imigrante alemão Henrique Meyerfreund fundou a fábrica de balas H. Meyerfreund & Cia., num galpão localizado na Prainha, Vila Velha, ES.
As primeiras balas eram vendidas por meninos, em tabuleiros, nos pontos de bonde de Vila Velha e assim logo passaram a ser chamadas balas "Garoto". Mas rapidamente as balas passaram a ser distribuídas para casas comerciais, tanto da capital como das cidades do interior do estado.
Em 1934, Henrique recebeu herança de seus pais e comprou máquinas para a produção de chocolates. Dois anos depois, conseguiu financiamento para montar uma fábrica mais moderna no bairro da Glória, local onde até hoje está o parque industrial da Garoto. Com nova infra-estrutura e produtos à base de chocolate, a empresa entrou numa fase de grande desenvolvimento, chegando a vender para além dos limites do Espírito Santo.
Em 1938, os negócios foram impulsionados pela entrada na sociedade de Günther Zennig que, além de capitalizar a empresa, permitindo novos investimentos na modernização da estrutura produtiva e comercial, trouxe uma nova visão empresarial à Garoto.
O ciclo inicial de prosperidade da H. Meyerfreund só foi interrompido na época da Segunda Guerra Mundial (1939-45). Por sua origem alemã, Henrique foi detido no presídio de Maruípe e a fábrica passou a ser gerida por interventores federais. Terminado o conflito, a empresa novamente seguiu um ritmo de intenso crescimento.
Em 1962, a H. Meyerfreund sofreu a grande perda de Zennig, falecido em um acidente aéreo ao retornar de uma viagem de negócios. No mesmo ano, a H. Meyerfreund transformou-se em uma sociedade anônima de capital fechado e passou a ser CHOCOLATES GAROTO S/A.
Ainda na década de 1960, os filhos de Henrique Meyerfreund - Helmut e Ferdinand - passaram a dividir responsabilidades com o pai. Em 1973, com o falecimento de Henrique, Helmut Meyerfreund