Gargalos Logísticos: Análise do Escoamento da Soja até o Porto de Santos
ANÁLISE DO ESCOAMENTO DA SOJA ATÉ O PORTO DE SANTOS
David Eliã Pessoa de Melo davidpessoa7@hotmail.com Nathália – Projeto Aplicado à Logística
Resumo
A soja foi a cultura que mais obteve crescimento no Brasil e seu consumo na alimentação humana, fora a exploração na indústria para o desenvolvimento de biodiesel, tintas e vernizes, encontram-se em elevada expansão. Só a China é responsável pela compra de 60% da soja brasileira destinada à exportação.
Uma eficiente estrutura logística de portos, juntamente com o uso adequado de transporte, contribui para reduzir custos e melhorar a qualidade das entregas, mas o que se vê hoje no Brasil quanto ao transporte da soja é o uso inadequado do mesmo. Produtos de baixo valor agregado, como este grão, não devem ser transportados via rodovia por longas distâncias, porque encarece o produto e, consequentemente, o torna menos competitivo no mercado externo.
O Porto de Santos recebe em média dez mil caminhões diariamente prontos para descarregar inúmeros produtos e a dificuldade de acesso ao porto é a grande palta em questão. Levando-se em consideração que o fluxo rodoviário aumenta 20% a cada quatro anos e que a produção de soja só tende a crescer, nos deparamos com o risco de haver um estrangulamento das operações na região caso nada seja feito.
Por isso, o objetivo deste estudo é o de conhecer os principais gargalos existentes no processo de escoamento da soja através do porto de Santos, incluindo as diferenças entre os modais ferroviário e rodoviário para o transporte da mesma. Para a realização deste estudo foi utilizada de pesquisa bibliográfica e documental. Pode-se verificar nesta pesquisa a carência que existe na infraestrutura logística brasileira e o quanto os produtores perdem por conta desta deficiência. São perdas adquiridas devido à priorização do transporte rodoviário para o transporte do grão e a infraestrutura do porto. O custo envolvido é uma das consequências, pois o uso