•Gabriel García Márquez o mestre do realismo
GABRIEL GARCIA MARQUEZ Walter de Oliveira.. A literatura mundial perde um de seus eminentes representantes, tendo como sua maior obra, dentre outras de igual valor, “Cem Anos de Solidão”. Gabriel Garcia Marques da arte narrativa da América Latina, mestre do realismo fantástico. Trata da cidade imaginária de Macondo, traça o panorama de uma América Latina explorada em constante crise. Grandiosa Crônica de um século de opressão e resistência. A terra, o meio, o homem, as lendas e o folclore, formam a base temática de sua literatura que, entretanto, ultrapassa os limites dos horizontes regionais, tornando-se universal. Paradoxalmente a América Latina tem sido um terreno fértil na literatura, com eminentes nomes que lograram sucesso internacional. Nascido em Aracata, uma pequena cidade da Colômbia, em 1928. Trabalhou por muito tempo no jornalismo. Seu primeiro romance. “A Folhada” – 1955, trata da cidade imaginária de Macondo, cenário também, de a “Má Hora” – 1962 e “Cem Anos de Solidão” - 1967. Outras obras: Funeral da Mamãe Grande” - 1948; “O Enterro do Diabo” - 1955 ; “Ninguém escreve ao Coronel” – 1961; “O Veneno da Madrugada” – 1962; “Crônica de Uma Morte Anunciada” – 1981 e “O Amor nos Tempos de Cólera” – 1985. Prêmio Nobel de Literatura. Mais alguns contos, o escritor Garcia Marquez, publicou e em 1982, sonhou que assistia a seu enterro, quando um dos assistentes dizia que Garcia..”Eres el único que no puede irse”. Um laço de amizade entre a língua portuguesa e a espanhola, que desde 1948 – o inicio da carreira de autor foi estabelecido e que continua para o prazer daqueles que aprenderam a amar o prodigioso talento narrativo, desse colombiano de Aracata. Em “Doze contos peregrinos”, escreve histórias de latino americanos na Europa, peregrinos solitários, que não deixam de sonhar com a terra natal. São o retrato fantástico de Barcelona, Genebra, Roma e