Física
O núcleo atômico é constituído por prótons, que possuem carga elétrica positiva, e nêutrons que possuem ambas as cargas elétricas, o que a torna neutra. Cada próton do núcleo tenta afastar outro próton, devido à repulsão elétrica, só não o faz por existir outra força de atração entre os nêutrons e os prótons, e com isso parcialmente contrabalançando a repulsão elétrica próton-próton.
As forças de coesão nuclear foram propostas primeiramente com base nos modelos de muons e píons como integrantes da chamada "cola nuclear". Entretanto, os modelos atômicos mais recentes explicam que prótons e nêutrons compartilham uma sub partícula. A tal sub partícula compartilhada é um glúon. Um próton e um nêutron se comportam como dois cachorros brigando por um osso: ora o osso (o glúon) está com um cachorro (o próton) e ora está com o outro cachorro (o nêutron), assim eles se mantém próximos. Como são diversos prótons e diversos nêutrons, a "disputa" envolve todas as partículas e elas se mantém unidas. Essa união enfraquece se o átomo for muito grande como num átomo de urânio, por exemplo. Esses átomos muito grandes são instáveis e podem perder partes de si - processo chamado de desintegração radioativa. Existem vários modelos para explicar como o átomo é constituído. OS primeiros, como o de Dalton, tratam o átomo como uma esfera maciça, homogênea e indivisível, totalmente oposto aos fenomenos radioativos conhecidos. A radioatividade provoca alterações no núcleo e, em alguns casos, ele pode ser quebrado para formar novas substancias. O modelo de thompson explica a presença de cargas elétricas no átomo, que ainda é tido como esférico. A presença de um núcleo só começou a fazer parte dos modelos atômicos que surgiram posteriormente a