física
SO42- + H+ HSO4-
A precipitação do BaSO4 costuma ser efetuado em solução levemente acidificada com HCl , para impedir que precipitem igualmente como sais de bário, ânions tais como: carbonato, fosfato, arseniato etc. O único íons que perturbam nestas condições são os íons fluoreto. O BaF2 é insolúvel em soluções ácidas diluídas, sendo necessário a separação de fluoretos antes da precipitação do BaSO4. Dos cátions comuns além do bário, só chumbo, cálcio e estrôncio formam sulfatos praticamente insolúveis, sendo necessário a separação prévia destes cátions.
O BaSO4 é um precipitado largamente sujeito a contaminação por efeito de coprecipitação de substâncias estranhas durante o processo do crescimento do cristal a partir das partículas iniciais e nisto está o principal obstáculo para a determinação dos íons sulfato. A coprecipitação é a contaminação do precipitado por substâncias que são, normalmente, solúveis na água-mãe podendo ser por adsorção - impureza na superfície do precipitado - ou oclusão – impureza no interior das partículas. A influência das diversas coprecipitações sobre a direção positiva ou negativa do erro nos resultados é importante porque indica que os erros individuais podem compensar-se mutuamente até quando não se pode reprimir a coprecipitação. Examinemos primeiro, a coprecipitação de ânions como Cl- e NO3- em uma determinação de sulfatos. As cargas negativas dos ânions coprecipitados devem ser compensadas eletricamente por íons positivos, e os íons Ba2+ são mais abundantes no meio no qual se forma, o precipitado. Assim esta coprecipitação é na realidade uma coprecipitação de BaCl2 e Ba(NO3)2 juntamente com o BaSO4. Como as substâncias