Física
Estudos foram feitos para avaliar a intensidade e o caminho da corrente elétrica, que irão definir o tipo de “estrago” a ser causado no corpo humano. Estrago esse que é associado à tensão. Então, quanto maior a tensão, maior é a chance de ocorrer danos físicos à pessoa. Isso, se termos em vista que de acordo com a lei de OHM, a corrente aumenta direta e proporcionalmente à tensão, sendo proporcionalmente inversa à resistência elétrica, ou seja, se a tensão aumentar, a corrente também aumentará.
Ao estudarem cuidadosamente, relacionaram valores aos efeitos causados no corpo humano pela corrente elétrica contínua de 60 Hertz:
- uma corrente de 1 mA a 10 mA, causa somente uma sensação de formigamento;
- correntes de 10 mA a 20 mA já causam sensações dolorosas, tendo em vista que até 16 mA a dor é tolerável.
- correntes maiores de 20 mA e menores de 10 mA provocam, em geral, grandes dificuldades respiratórias;
- correntes superiores a 100 mA são de extrema periculosidade, podendo causar a morte do indivíduo, por gerar contrações rápidas e irregulares do coração, chamada fibrilação cardíaca;
- correntes maiores de 200 mA não causam fibrilação, entretanto ocasionam gravas queimaduras e acarretam à parada cardíaca.
Neste último caso, a voltagem não é determinante. Pois embora ocorram voltagens bastante elevadas, as cargas envolvidas são falando em um todo, muito pequenas e os choques produzidos não proporcionam, normalmente, nenhum risco.
Contudo, voltagens consideradas pequenas podem ocasionar danos graves, dependendo da resistência do corpo humano, que pode variar,