Física
O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou neste sábado que decidiu realizar uma intervenção militar na Síria em retaliação ao ataque químico que ocorreu no subúrbio de Damasco no último dia 21. Entretanto, ele também decidiu que pedirá autorização do Congresso para fazê-lo.
No pronunciamento feito nos jardins da Casa Branca, ao lado do vice, Joe Biden, Obama falou que o episódio foi o "pior ataque químico do século 21" e destacou que a operação militar terá escopo e duração limitados, mirará apenas alvos do regime e não incluirá o envio de tropas.
"Eu estou pronto para agir diante desse ultraje. Hoje peço ao Congresso aval para que ajamos como uma nação única", disse.
Obama lembrou a situação de seu maior aliado, o premiê britânico, David Cameron, que sofreu uma humilhante derrota no Parlamento anteontem (29) ao ver derrotado seu pedido para se unir aos EUA na ação.
Ele disse que, apesar dos conselhos para que não o fizesse, decidiu levar o assunto ao Capitólio porque acha que os parlamentares "devem ser ouvidos".
O debate e a votação sobre o assunto deverão ocorrer assim que o Congresso voltar do atual recesso, que termina no próximo dia 9.
Mais cedo, Obama, o secretário de Estado americano, John Kerry, o secretário da Defesa, Chuck Hagel, e outros conselheiros da Casa Branca se reuniram e conversaram por telefone com senadores tanto do Partido Democrata, o do presidente, como do Republicano.
Um vetor importante para a decisão dos parlamentares americanos será a opinião pública. Ontem, pesquisa Reuters/Ipsos revelou que 53% dos americanos não querem que o país se envolva no conflito na Síria, uma brusca queda em relação à semana anterior, quando 60% se opunham. http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/08/1335156-obama-decide-atacar-siria-mas-quer-aval-do-congresso.shtml 31/08/2013
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