Física Relativística
A Teoria da Relatividade
“N˜o sei o que vocˆ quer dizer”, ponderou Alice. “Claro que n˜o sabe”, a e a redarguiu o Chapeleiro, balan¸ando desdenhosamente a cabe¸a. “Ouso c c afirmar que vocˆ jamais falou com o Tempo!” e “Talvez n˜o”, replicou Alice cautelosamente, “mas sei que tenho a que vencer o tempo, quando aprendo m´sica”. “Ah! a´ est´”, disse o u ı a Chapeleiro. “Ele n˜o gosta de ser vencido. Se vocˆ se mantivesse em a e bons termos com o Tempo, ele obrigaria o rel´gio a fazer quase tudo o que vocˆ desejasse. Suponha, por exemplo, que fossem nove horas da e manh˜, hora de come¸ar a estudar; bastaria que vocˆ sussurrasse uma a c e insinua¸˜o ao Tempo e o rel´gio avan¸aria num piscar de olhos. Treze ca o c e trinta: hora da refei¸˜o”. (Alice no Pa´ das Maravilhas, Lewis ca ıs
Caroll, 1896. Compilado de As Id´ias de Einstein, J. Berstein, Ed. e USP 1975)
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Einstein: um Gˆnio Desempregado e Albert Einstein ´ o unico f´ e ´ ısico do s´culo XX cujo gˆnio cient´ e e ıfico ´ come par´vel ao de Isaac Newton. Viveu em uma ´poca dram´tica e fascia e a nante da Hist´ria. Uma ´poca de guerras, persegui¸˜es e revolu¸˜es o e co co pol´ ıticas e cient´ ıficas. Al´m das duas teorias da relatividade (a espee cial e a geral), deu outras contribui¸˜es fundamentais para a f´ co ısica, como a explica¸˜o para o efeito fotoel´trico (trabalho pelo qual gaca e nhou o Prˆmio Nobel de F´ e ısica de 1921), o movimento browniano e o calor espec´ ıfico dos s´lidos. A enigm´tica imagem do velho descabelado o a mostrando a l´ ıngua para os fot´grafos transformou-se numa esp´cie de o e
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ıcone do “cientista louco” bonach˜o. Judeu e pacifista fervoroso, esa creveu sobre o ex´rcito: e A pior das institui¸˜es greg´rias se intitula ex´rcito. Eu co a e o odeio. Se um homem puder sentir qualquer prazer em desfilar aos sons de m´sica, eu desprezo esse homem...N˜o u a merece um c´rebro