teoria da relatividade

Introdução ao estudo da Teoria da Relatividade.

A teoria da relatividade foi publicada em 1905 por Albert Einstein (que na época, estava apenas com 26 anos) como um artigo teórico que parte de dois pressupostos: a velocidade da luz é a mesma para todos os observadores, não importa qual seja sua velocidade relativa; e as leis físicas são as mesmas em qualquer sistema inercial de referência. Os resultados levantados por Einstein englobaram muita da produção científica produzida até então e influenciaria de forma ímpar a ciência a ser produzida. Nas palavras do filósofo e matemático Bertand Russel (1872-1970), “Todos sabem que Einstein fez uma coisa assombrosa, mas muitos sabem exatamente o que foi”. O que sugere que pode haver alguns equívocos em sua formulação, e possivelmente, na inferência de suas consequências.

Referenciais e simultaneidade Uma regra que aceitamos como óbvia é a simultaneidade: consideramos simultâneos os fatos que ocorrem ao mesmo tempo, e isso não depende da maneira como os observamos. Mas será verdade? Imaginemos a situação em que duas lâmpadas são acesas em dois locais, A e C, separados por uma grande distância, ao mesmo tempo por um mesmo indivíduo; podemos garantir que esses eventos serão bem vistos simultaneamente por qualquer outro observador? Se o observador estiver no ponto B, médio do seguimento de reta que separava os dois locais, ele verá as duas lâmpadas serem acesas ao mesmo tempo, como o indivíduo que as acendeu; caso esteja em qualquer outro ponto desse seguimento, a luz deve percorrer distâncias distintas para chega até o observador, usando para isso, intervalos de tempo diferentes. Sem saber a posição do observador, não se pode sequer prever a ordem que ele verá as lâmpadas se acenderem. Isso acontece por que as informações não viajam instantaneamente, e a velocidade limite para isso é a velocidade da informação. Logo, um mesmo fenômeno tem três