Física moderna
Introdução à Física Moderna
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1905 por Albert Einstein
Formula os fundamentos da Teoria da Relatividade restrita à lei da equivalência entre massa e energia, a teoria do movimento browniano e explica o efeito fotoelétrico.
1. Teoria da Relatividade restrita
Einstein quando conheceu as famosas equações de Maxwell do eletromagnetismo, usou-as para entender o comportamento da luz e percebeu que sua velocidade era sempre a mesma não importando o referencial escolhido, fato que entrava em contradição com o modelo Newtoniano onde as velocidades podem ser somadas ou subtraídas (velocidades relativas). Foi então, que para explicar tal fato, Einstein mudou o conceito de tempo de absoluto para relativo, ou seja o tempo passa mais devagar para os referenciais em movimento (fenômeno já verificado usando-se relógios atômicos e aviões).
Outros cientistas como Michelson e Morley estudaram o comportamento da luz (1881) e na tentativa de provar a existência do éter e acabaram por mostrar que o éter não existia e que a velocidade da luz era constante para qualquer referencial. Lorentz e Fitzgerald tentaram explicar o fato propondo que os objetos se encolhiam pela contração dos átomos sob a ação do éter (tentativa de salvar a teoria do éter).
Mas Einstein novamente olhou o mundo de forma diferente e propôs que o espaço é que se contraia.
A nova teoria de Einstein baseia-se em dois postulados:
(1) Em qualquer referencial inercial a velocidade da luz, c, é sempre a mesma, seja emitida por corpo em repouso ou por um corpo em movimento uniforme.
(2) As leis físicas assumem a mesma forma em todos os referenciais inerciais.
Que aplicados à transformação de Lorentz tem como conseqüências:
l.
ll. lll. lV.
contração do espaço sem a necessidade da existência do éter (espaço relativo) dilatação do tempo (tempo relativo) dilatação da massa a equivalência massa energia (E = mc2)
Obs.
2.1 Dilatação do tempo:
2
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