Física do bungee jumping
Disciplina: Física Professora: Virgínia Mousaco
Introdução
O bungee-jumping é uma actividade agora conhecida em todo o mundo, como uma das experiências que provoca maior adrenalina. Consiste em saltar de alturas muito altas, sendo as pessoas presas a uma corda muito flexível, o que provoca uma sensação de queda livre.
Esta prática começou numa tribo de Varmatu, na Nova Zelândia como ritual de passagem, mas quando foi divulgada passou a ser vista como forma de entretenimento. O problema é que o bungee-jumping original era muito perigoso e provoca várias lesões, mesmo quando tudo corria bem. Por isso, quando as pessoas quiseram utilizá-la como forma de lazer foi necessário utilizar a Física para tudo decorrer com segurança.
Neste trabalho vamos fazer o mesmo que os físicos da altura tiveram de fazer, analisar o salto e as forças aplicadas a cada momento. Utilizando isto vamos conhecer a distância percorrida pelo saltador, para que este tenha a garantia de saltar e não bater no chão.
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Desenvolvimento
NOTA: Neste trabalho vamos considerar o seguinte referencial e vamos já utilizar as fórmulas necessárias sem explicar como são obtidas (por exemplo. Lei de Hooke e fórmula da energia potencial gravítica e elástica)
Situação inicial
Um indivíduo (com massa m), preso a uma corda elástica (de comprimento L), deixa-se cair de uma plataforma que se encontra a uma altura h do solo.
Fases do salto
Existem duas fases no salto do bungee-jumping, uma de queda-livre e outra de movimento oscilatório.
Primeira fase – Queda-livre A primeira fase é de queda-livre, que dura até a corda atingir o comprimento máximo (L). Neste período a única força que actua na pessoa é o peso. Sendo assim força aplicada no corpo é a seguinte: F = P = m.g . Como tal é um movimento uniformemente acelerado, pois a velocidade e a aceleração têm o mesmo sentido.
Segunda fase – Movimento oscilatório
A segunda fase ocorre quando a corda fica