fé e sabedoria
Porque os diáconos servem como representantes oficiais de Jesus Cristo à sua igreja, Deus requer que sua igreja escolha homens qualificados para esse ofício. Já observamos que eles devem ser homens,2 e que devem ser homens crentes que receberam da parte de Deus graças espirituais da salvação em Cristo.
Alguém que recebe tal graça deve e manifestará a mesma em sua vida.
Com respeito a todo filho de Deus, esse é o caso. Devemos manifestar a graça, mostrar nossa gratidão a Deus pela salvação. E faremos isso, "pois é impossível que aqueles que estão implantados em Cristo, por verdadeira fé, deixem de produzir frutos de gratidão" (Catecismo de Heidelberg, Domingo 24, P&R 64). É impossível porque a manifestação dessa graça não é obra nossa, mas a obra de Deus em nós. Deus não dá a graça do perdão, da nova vida e da santificação, sem conceder também a graça para manifestar essa nova vida. Somos salvos pela graça, mediante a fé, não de nós mesmos, ensina Paulo em Efésios 2:8-9. Ele então continua no versículo 10 para dizer: "Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas." E lembra aos crentes de Filipo em Filipenses 2:13: "Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade."
Se todo filho de Deus deve e manifestará a graça de Deus em sua vida, ainda mais deve o diácono assim fazer. Ele representa o Deus santo e impecável diante do seu povo – que o diácono seja santo, como Deus é santo! Sua vida deve ser um exemplo, ao povo de Deus, de obediência voluntária a todos os mandamentos de Deus.
Tendo tudo isso em mente, não ficamos surpresos que algumas das qualificações para o ofício de diácono têm a ver com como ele vive sua vida, isto é, como manifesta a graça de Deus nele. E para esse aspecto das