Fé e Razão
INTRODUÇÃO
Pessoal, notem que fizemos questão de deixarmos grifados o “e/ou” em nosso título, isto porque ao longo de nossos estudos notamos que durante alguns períodos da nossa história, ora a fé e razão complementa um o outro, e ora repelem-se, gerando assim uma grande confusão, principalmente quando a busca pelo transcendente vem cada vez mais dominando a curiosidade do ser humano. Com a busca pelo transcendente temos o fanatismo que são aqueles tentaram conhecer, apenas através da fé o que se pode ser chamado de mistério; Além deles existem também os materialistas, como próprio nome já diz acreditam somente naquilo que se pode provar materialmente, os cientificistas que só acreditam naquilo em que a ciência pode comprovar, aqueles que acreditam, mas mesmo assim não deixam de questionar conhecidos como conscientes, e os fideítas que são aqueles que põem sua confiança na sua fé, sem embasamento teórico algum.
Para que vocês entendam melhor, vamos fazer um percurso histórico começando pela Antiguidade onde a gestação do pensamento chegou ao seu fim, nascendo uma concepção de valorização do homem em seus aspectos físicos, culturais e religiosos.
O Nascimento do Pensamento: A antiguidade
A Antiguidade foi um período repleto de mitos e lendas, tornou se também o que pode ser chamado de gênese do pensamento ocidental, diferente de hoje, na Antiguidade a fé não estava tão separada da razão, mas se entendia que a fé necessitava da razão para legitimar a religião. Assim era com os egípcios, a preocupação religiosa não estava separada do interesse racional, um servia de suporte para o outro, numa religiosidade que tinha como fim à vida após a morte. Os egípcios buscavam ter uma vida que os propiciassem uma boa travessia para o transcendente, ou que pelo menos tivesse um local digno para repousar o corpo na espera de se tornarem deuses como os deuses, embora que em uma sociedade teocrática, onde a religião exerce o