Fé e Razão
No texto “Fé e razão: as duas asas para elevar-se à verdade”, o autor tenta explicar de forma mais clara o que João Paulo II quis mostrar.
Fé e razão são de extrema importância para o homem encontrar a si mesmo e também para encontrar a verdade. E através do uso correto da razão, os homens se descobrem, encontrando o sentido para sua existência. Esse conhecimento de si próprio leva o homem a enxergar a diferença de outros seres, uma vez que esse conhecimento é próprio do homem, ou seja, único ser que possui a capacidade intelectiva.
A procura pela verdade, que somente pode ser obtida com o auxilio da razão, faz do homem um ser que não se satisfaz facilmente e procura sempre mais entender os mistérios da verdade mais ocultos. A razão é o movimento do homem tentando alcançar a verdade, e em seu auxílio vem à fé. Podemos assim perceber, que fé e razão se complementam. Deus se revela ao homem, já que a razão não consegue abranger tudo. A razão não fornece as respostas a todos os desejos do ser humano. O racionalismo surge assim, usando apenas a razão, desprezando-se da fé; do uso de uma fé desprovida da razão, surge o fideísmo. João Paulo II, alerta através da encíclica, para que não caiam em nem um dos extremos. O cientificismo também é perigoso, no sentido em que tenta fazer crer que a ciência traria respostas para todas as questões humanas; o que não é verdade.
A encíclica tem como finalidade “fazer com que os formadores de opinião se empenhem na busca de uma Filosofia que tenha como objetivo harmonizar fé e razão, para dar ao homem contemporâneo às condições de responder aos apelos mais profundos de sua existência.”
Douglas Neves Morelli - 11211108