Fuzileiros navais
Encontra-se presente em todo o território nacional, tanto no litoral, quanto nas regiões ribeirinhas da Amazônia e do Pantanal, atuando em tempos de paz na segurança das instalações da Marinha e no auxílio a populações carentes através de ações cívico-sociais desenvolvidas regionalmente pelos Distritos Navais. No exterior, zela pela segurança das embaixadas brasileiras na Argélia, Paraguai, Haiti e Bolívia. Participou de todos os conflitos armados da História do Brasil.
História [editar]
Antecedentes: a Brigada Real da Marinha [editar]
A Brigada Real da Marinha foi a origem do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil. Criada em Portugal em 28 de agosto de 1797, por Alvará da rainha D. Maria I, chegou ao Rio de Janeiro, em 7 de março de 1808, acompanhando a família real portuguesa que transmigrava para o Brasil, resguardando-se das ameaças dos exércitos invasores de Napoleão. Dizia o Alvará: “Eu, a Rainha, faço saber aos que este Alvará com força de lei virem, que tendo-me sido presentes os graves inconvenientes, que se seguem, ao meu Real Serviço, e à disciplina da Minha Armada Real, e o aumento de despesa que se experimenta por haver três corpos distintos a bordo das naus e outras embarcações de guerra da Minha Marinha Real, quais são os Soldados Marinheiros: sendo conseqüências necessárias desta organização, em primeiro lugar, a falta da disciplina que dificilmente se pode estabelecer entre os Corpos pertencentes a diversas repartições: em segundo, a falta de ordem, que nascem de serem os Serviços de Infantaria e de Artilharia, muito diferentes no mar do que são em terra: e ser necessário que os Corpos novamente embarcados aprendam novos exercícios a que não estão acostumados. Sou servida mandar criar um Corpo de Artilheiros Marinheiros, de Fuzileiros Marinheiros e de Artífices e Lastradores debaixo da Denominação de Brigada Real da Marinha...”O batismo de fogo dos Fuzileiros Navais