Fuzilamento
Um pelotão de fuzilamento é composto por um grupo de pessoas (geralmente soldados) que recebem ordens para disparar em simultâneo contra a pessoa condenada. Nenhum membro do pelotão pode salvar a vida da pessoa não disparando, reduzindo o incentivo moral para desobedecer à ordem.
Em alguns casos, um membro do pelotão de fuzilamento recebe uma arma contendo uma bala falsa, sem ser dito a quem foi atribuída.
Segundo o site Direito Militar, no Brasil a Constituição de 1988 permite que haja pena de morte apenas no caso de guerra declarada, e o Código Penal Militar elegeu o fuzilamento como única forma de aplicação da pena de morte, pois considera-se "menos desonrosa" que outras formas de aplicação da pena, como a decapitação ou a forca, por exemplo.
Nos Estados Unidos, por exigência da comunidade mórmon, a execução por fuzilamento para crimes comuns voltou a ser prevista nos estados de Idaho e Utah. Porém, o fuzilamento só pode ser aplicado se o próprio condenado o solicitar em lugar da injeção letal. Desde 1977, quando a pena de morte foi restabelecida naquele país, apenas três condenados foram executados por fuzilamento: Gary Gilmore, em 1977, John Albert Taylor, em 1996 e Ronnie Lee Gardner, em 2010, todos do estado de Utah. O modelo de arma utilizada nesses casos eram carabinas Winchester modelo 94, calibre .30-30.
Em Utah desde 1850, 40 condenados já foram executados por pena de morte, outros quatro presos dos dez a serem executados também escolheram o fuzilamento antes de 2004, já que neste ano a forma de execução foi eliminada por gerar muitas críticas e publicidade gerada.
Pelotao de fuzilamento no