O brasileiro Rodrigo Gularte foi executado por volta das 14h00 desta ter a
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O brasileiro Rodrigo Gularte foi executado por volta das 14h00 desta terça-feira (meia-noite de quarta-feira na Indonésia) por fuzilamento na prisão de Nusakambangan. Gularte, de 42 anos, estava preso desde 2004 por tráfico internacional de drogas. Seu advogado, Rick Guanwan, confirmou a execução à rede britânica BBC. Além dele, outras sete pessoas também foram executadas pelo mesmo crime: dois australianos, quatro nigerianos e um indonésio. De acordo com a emissora australiana 9News, a única mulher condenada, a filipina Mary Jane Veloso, não foi executada porque a pessoa que a recrutou para transportar drogas se entregou às autoridades. As execuções, que já são a segunda leva sob comando do presidente Joko Widodo, provocaram críticas internacionais e tensões diplomáticas com Brasil, Austrália, Filipinas e Nigéria. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, que falou com a prima de Gularte, Angelita Muxfeldt, ele estava "calmo" e pediu para ser enterrado no Brasil.O fuzilamento - Os prisioneiros são executados por um pelotão de fuzilamento, recrutado de uma unidade especial da polícia nacional. Os atiradores deste pelotão são escolhidos com base em suas habilidades de tiro e "saúde física e espiritual". Os condenados são levados para celas isoladas 72 horas antes da execução. Famílias e conselheiros religiosos foram autorizados a visitá-los algumas horas antes da execução. Os prisioneiros, que são vendados, têm a escolha de ficar em pé, ajoelhados ou sentados perante o pelotão de fuzilamento. Suas mãos e pés permanecem amarrados.
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Cada prisioneiro fica diante de um pelotão de doze atiradores que miram seus fuzis em direção ao coração, mas somente três dos atiradores possuem munição real em suas armas. As autoridades afirmam que desta maneira quem executa não é identificado. Uma equipe médica fica no local para confirmar a morte dos prisioneiros após as execuções. Depois da