FUTURO
Para Marx a educação não pode ser um negócio, mas uma produção do conhecimento, ou seja, não se deve buscar a educação como uma simples oportunidade para o mercado de trabalho, mas deve principalmente buscar o conhecimento para o desenvolvimento do indivíduo no âmbito social. Marx acreditava que a educação era parte da superestrutura de controle usada pelas classes dominantes, que assim teria sempre um poder sobre os menos favorecidos. Marx defendia uma educação técnica e industrial, mas não um vocacionalismo estreito, na qual a educação “forçaria” os filhos de trabalhadores a continuar nas mesmas situações que seus pais, sem ter com pensar diferente para que conseguissem uma mudança em suas vidas. A pratica da educação vai além da escola e abrange desde sociedades primitivas até as sociedades mais desenvolvidas e industrializadas, toda educação é reprodutora, mas ao mesmo tempo, nenhuma sociedade atual seria conseguiria chegar onde chegou por isso a educação também é transformadora. A educação não busca apenas educar para que possamos desempenhar melhores os mesmo papéis e sim, sobretudo, para que busquem exercer novos papéis em uma sociedade que sempre se renova, combater a alienação era, para Marx, a função social da educação, ele defendia que a educação deveria ser ao mesmo tempo intelectual, física e técnica. A partir do século XX a escola pública passava a ser desejada como instrumento capaz de apaziguar as contradições sociais e preparar o trabalhador para a exigência do trabalho, com as leis fabril Marx reconheceu que mesmo de uma formar mesquinha e as vezes sujas por alguns empregadores, que crianças que tinham metade da frequência escolar tinha em alguns casos melhores desempenhos do que muitas que tinha frequência integral. A educação da sociedade capitalista formar, o “homem unilateral” aquele que tudo esta bom, vai sempre se conformar com o pouco que tem sem buscar melhorias para se próprio.