Se a entendermos como a arte de usar a técnica para realizar aquilo que a imaginação humana concebe, verificaremos que, enquanto existir a humanidade ela estará presente. Uma das tendências para a engenharia é que tudo será feito através de um computador. Os problemas não serão disciplinares, mas sim sistêmicos, e as soluções serão sempre multidisciplinares. O projeto será testado antecipadamente juntamente com suas variáveis como vento, estrutura, matéria-prima, etc., fazendo uso de um computador. Os conhecimentos científicos disponíveis e ainda não utilizados serão transformados em tecnologias que possibilitarão formas mais eficientes de atender as exigências da sociedade. Atualmente, o Brasil possuiu cerca de 600 mil engenheiros registrados. Para alguns seis engenheiros para cada mil trabalhadores é muito pouco. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), até 2012 faltarão cerca de 150 mil engenheiros para preencher as vagas que estão surgindo. A maior demanda será por engenheiros na área de energia. Faltam também engenheiros para as áreas de transporte, construção pesada, produção industrial, sistemas de informação e pesquisa e desenvolvimento. Para os que analisam a expansão das escolas de engenharia, porém, não haverá desequilíbrio entre a oferta e demanda. Para 2012 espera-se a diplomação de mais de 100 mil engenheiros, o que seria suficiente para atender à demanda estimada de 85 mil profissionais para um crescimento de 5% ao ano. Porém o grande problema não estaria exatamente no número de profissionais formados, e sim no número de profissionais qualificados. O profissional pronto e acabado, de boa qualidade e com conhecimento amplo das novidades da ciência e da tecnologia é raro. Segundo especialistas, de cada 35 mil engenheiros formados anualmente no Brasil, somente 10 mil estão adequados para as necessidades atuais. Vale ressaltar que a economia brasileira ficou parada por cerca de 20 anos, acumulando muitos