Futurismo
O slogan “Liberdade para as palavras”, e considerava o design tipográfico da época, especialmente em jornais e propaganda. A diferença entre arte e design passa a ser abandonada e a propaganda é escolhida como forma de comunicação.
O apego do futurismo ao novo é tão grande que chega a defender a destruição de museus e de cidades antigas. Agressivo e extravagante, encara a guerra como forma de higienizar o mundo.
O futurismo produz mais manifestos - cerca de 30, de 1909 a 1916. Há enorme repercussão, principalmente na França e na Itália, onde vários artistas, entre eles Marinetti, se identificam com o fascismo nascente. Após a I Guerra Mundial, o movimento entra em decadência, mas seu espírito influencia o dadáismo.
FUTURISMO EM PORTUGAL
Logo que foi traduzido do Le Figaro no Diário dos Açores, passou despercebido.
Em Março de 1915 Aquilino Ribeiro, numa crónica anuncia na revista Ilustração Portuguesa o movimento futurista aos Portugueses.
Mas Foi no número dois da Revista Orpheu, que o futurismo aparece como movimento em Portugal.
Em 4 de Abril de 1917, é realizada no Teatro República (São Luis) em Lisboa uma matinée para apresentação do futurismo ao público português.
Em Novembro-Dezembro de 1917 Santa-Rita preparou o lançamento da Revista Portugal Futurista, que foi apreendida à porta da tipografia, por subversão e obscenidade de alguns textos.
Com a morte de Santa-Rita e Amadeu em 1918 o movimento Futurista Português entra em declínio.
FUTURISMO NO BRASIL
O movimento colabora para desencadear o modernismo, que dominou as artes após a Semana de Arte Moderna de 1922. Os modernistas usam algumas das técnicas do futurismo e discutem suas idéias, mas rejeitam o