Futurismo Italiano
CONTEXTO HISTÓRICO E INICIO DO FUTURISMO
Em 1861 houve a unificação da Itália e Vitor Emanuel II foi nomeado como rei da Itália em um regime Monarca parlamentarista; em 1866 a Itália e a Prússia vencem os austríacos e ocupam Veneza; em 1870 depois que o Papa Pio XI perde a proteção militar de Napoleão terceiro e a queda do estado pontifício foi conseguinte, Roma é anexada. O papa não reconheceu a ocupação e se autodeclarou prisioneiro. A tensão entre a igreja e o estado vogava. Havia uma corrida armamentista e um receio de guerra eminente.
A Itália atrasou seu avanço industrial por conta da demora da sua unificação, como também por ser pobre em matéria-prima, apresentava um mercado limitado, onde, até 1866 somente havia desenvolvido a produção têxtil e depois das unificações o mercado do ferro e maquinaria de baixa intensidade tecnológica. Apesar dos obstáculos, o país conseguiu intensificar os seus processos industriais e em 1882 o Rei assinou o acordo com a Germânia e a Austria-Hungara e formou a tríplice aliança em um acordo de proteção contra a Tríplice Entende formado pela França, Império Russo Czarista e o Reino Unido.
Após o Risorgimento, Vitor Emanuel II no mesmo ano de sua morte, 1878, saiu do trono deixando-o para seu filho Humberto I da Itália que morreu assassinado em 1900 por um ativista anarquista e sendo sucedido por Vitor Emanuel III rei vigente durante o Movimento Futurista.
Conservadores, Patriotas, pró-militaristas, predecessores do fascismo, machistas e encarando o Darwinismo e os pensamentos anticlericais de Nietzsche. Os italianos passavam não apenas por crises políticas e territoriais, mas também por uma nova perspectiva de mundo e por uma corrida armamentista.
Nesse contexto surge uma vanguarda inflamada, ousada e com vigor incomum.
O futurismo tem inicio no começo do século XX com a publicação do Manifesto do Futurismo de Marinetti. O Futurismo pode ser entendido em três fazes, a primeira é intitulado por