Futebol de 5
Existem duas versões do “futebol de cinco”, uma criada pela FIFA nos anos 80 para competir com o futebol de salão e outra que compreende uma modalidade de futebol praticada por atletas com deficiência visual (parcial ou total), em quadras de futsal adaptadas.
Na segunda versão, o esporte é organizado pela IBSA (International Blind Sports Federation). Cada equipe é composta por cinco jogadores, um goleiro e quatro jogadores de linha que utilizam vendas nos olhos para se igualaram quanto aos diferentes níveis de deficiência visual. Somente o goleiro enxerga perfeitamente.
As equipes usam também um chamador, que é um membro do time que fica atrás da meta adversária, orientando os jogadores de ataque. Para que a localização da bola seja viabilizada, essa possui guizos internos.
As partidas oficiais têm dois tempos de vinte e cinco minutos, com dez minutos de intervalo. As quadras a céu aberto são as preferidas para a disputa. Existem duas bandas de 1,20m de altura, para impedir que a bola saia do campo de competição.
Futebol de 5
História
Existem relatos que no Brasil, na década de 50, cegos jogavam futebol com latas ou garrafas, mais tarde, com bolas envolvidas em sacolas plásticas, nas instituições de ensino e de apoio a estes indivíduos, como o Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, Instituto Padre Chico, em São Paulo, Instituto São Rafael, em Belo Horizonte. Em 1978, nas Olimpíadas das APAEs, em Natal, aconteceu o primeiro campeonato de futebol com jogadores deficientes visuais no Brasil. A primeira Copa Brasil foi em 1984, na capital paulista. Contudo, o IPC - Comitê Paralímpico Internacional reconhece como primeiro campeonato entre clubes, o acontecido na Espanha, em 1986.
Na América do Sul, apesar da realização de alguns torneios anteriores, o primeiro reconhecido e organizado pela IBSA foi a Copa América de Assunção, em 1997, onde o Brasil foi o grande campeão. Participaram quatro seleções: Brasil, Argentina, Colômbia e