Futebol de 5
Enquanto a seleção masculina de futebol vê a medalha de ouro como um sonho, a seleção paraolímpica de futebol de 5 vai lutar pelo bicampeonato em Pequim-2008. Na primeira edição da modalidade em Paraolimpíadas, em Atenas-2004, o Brasil se sagrou campeão em cima da Argentina.
O primeiro lugar alcançado neste esporte entrou para a história do Brasil em Jogos Paraolímpicos como o primeiro ouro do país em esporte coletivo. A superioridade brasileira foi tamanha na Grécia que a equipe não levou nenhum gol nas seis partidas que disputou.
O futebol de 5 é jogado apenas por deficientes visuais, os quais são divididos em três classes: B1, qualificados como cegos totais; B2, jogadores que já têm a percepção de vultos, e B3, jogadores que já conseguem definir imagens.
A modalidade é praticada no Brasil bem antes da sua primeira aparição em Paraolimpíadas. Em 1981 já era organizado no país o primeiro campeonato sul-americano de futebol para cegos. Três anos depois, o Brasil já contava com a Copa do Brasil para os deficientes.
O esporte é disputado em um campo menor do que o habitual, variando de 38/42 x 18/22 m. Para evitar o favorecimento a determinados atletas, os quatro jogadores da linha atuam com os olhos vendados. O único que não precisa usar a venda é o goleiro, que não pode ter atuado em competições oficiais da Fifa nos últimos cinco anos. Se um jogador mexer na venda é marcada a falta. O atleta que comete cinco faltas é excluído da partida e substituído por outro.
As partidas do futebol de 5 devem acontecer em locais que não possuam eco, devido à bola possuir guizos internos, de forma a facilitar a localização do objeto pelos atletas. Assim, a torcida deve permanecer em silêncio durante todo o decorrer da partida. Só é permitido manifestação do público no momento do gol.
Futebol de 7
Ao contrário do futebol de 5, praticado somente por atletas com deficiência visual, o futebol de 7 é disputado por jogadores com paralisia cerebral, com