FUSÃO ENTRE SADIA E PERDIGÃO
Os rumores de uma possível fusão surgem entre as duas empresas por consequência, a Sadia anunciar perda de 760 milhões de reais em setembro em 2008, causados por uma desastrada operação com derivativos cambiais, o anuncio levou a empresa a perder metade de seu valor no mercado financeiro e seus administradores não conseguiam captar recursos em torno de 1 bilhão de reais em curto prazo, para arcar com compromissos assumidos com os bancos após o anuncio.
Somando todas as perdas calculava-se um prejuízo financeiro em 2008 em torno de 2,6 bilhões de reais (Portal Exame, 2009).
Como forma de manter a empresa Sadia viva, a solução mais favorável era a fusão com a Perdigão. Apesar de ser uma tarefa árdua já que em 2006 a Sadia havia feito uma proposta de compra a Perdigão, e a mesma não aceitar, especialistas do mercado cogitaram que a fusão seria excelente para as duas empresas, péssima para as rivais e neutras para os consumidores (Portal Exame, 2009).
Com o agito do mercado financeiro, no dia 16 de março de 2009, ambas as empresas comunicam o processo de negociações, que até então não passavam de especulações do mercado, claro que sem a confirmação se as informações sobre tal procediam.
Em 19 de maio de 2009 houve o anuncio oficial feito por Luiz Fernando Furlan (presidente do conselho da Sadia) e Nildemar Secches (presidente da Perdigão) sobre a mega fusão entre as empresas Sadia e Perdigão, onde ambas se uniriam para criar a empresa Brasil Foods (BRF).
A fusão se da nas seguintes proporções, a Perdigão terá 68% da nova companhia e a Sadia, os outros 32%. As ações da Perdigão será trocadas por papéis da Brasil Foods na proporção de 1 para 1. Cada ação dos controladores da Sadia será trocada por 0, 166247 ação da Brasil Foods. Já os papéis em circulação no mercado iriam receber 80% desse valor. Cada papel ordinário (SDIA3) ou preferencial (SDIA4) da Sadia seria trocado por 0, 132998 da Brasil Foods (Portal Exame, 2009).
A Perdigão tem o