FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES DOS ATORES DA SEG PUBLICA
FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES DOS ATORES DA SEG PUBLICA
Mais de duas mil pessoas foram mortas pela policia o ano passado. O custo com violência chegou a R$ 258 bilhões, quase 6% do PIB. Em cinco anos, polícia brasileira matou mais do que a polícia americana em trinta anos. Ao todo, 2.212 pessoas foram assassinadas pela polícia no Brasil, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Publica.
Para minimizar os efeitos da violência e da criminalidade, o sistema de justiça criminal, e as organizações policiais em particular, necessitam atuar em consonância com as premissas de uma administração pública moderna voltada para o atendimento ao cidadão, dentro de parâmetros democráticos e adaptando-se às novas dimensões socioculturais contemporâneas.
A ineficiência da ação policial na contenção dos crimes, assim como o excessivo número de mortes de civis e de policiais, decorre dessas deficiências e do emprego de estratégias policiais meramente reativas e frequentemente repressivas.
Portanto, dentre essas atualizações, ressalta-se a necessidade de adequar a sua configuração organizacional, inserindo novas tecnologias de gestão, modificando os processos para a produção de serviços de polícia por meio de modelos de policiamento de aproximação com os cidadãos.
O ideal é construir um modelo próprio, mesmo que influenciado por boas práticas adotadas em outros países, multifocal, que abarque desde a prevenção até a eficácia da aplicação da pena, pensando na efetividade do sistema de segurança e justiça criminal como maior instrumento de controle legal do crime. O seja, seria adotar uma visão sistêmica para solucionar um problema. Desmitificando a ideia geral de que a solução seria a de prender mais, uma vez que a taxa de encarceramento cresce a cada ano no país, mas a redução da criminalidade também não acompanha essa proporção. Seria enxergar mais o todo do que as partes, permitindo que o problema seja tratado em círculos maiores de