Funções organicas
Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 3.0 do Creative Commons.
http://creativecommons.org.br http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/legalcode Sala de Leitura
Funções Orgânicas
Funções Orgânicas
O nome “Química Orgânica” vem do tempo em que se acreditava que havia duas categorias diferentes de substâncias químicas: as orgânicas, que existiam ou eram provenientes de organismos vivos (animais ou vegetais) e as “inorgânicas”, provenientes dos minerais. Essa divisão existia porque naquela época se pensava que os compostos orgânicos só poderiam se originar de seres vivos: os químicos podiam transformar um composto orgânico em outro (composto orgânico), mas acreditava-se que não se poderia prepará-los a partir de materiais exclusivamente inorgânicos. Com o tempo, observou-se que isso não é verdade – podemos preparar compostos orgânicos a partir de compostos que não existem em organismos vivos.
Por que, então, essa divisão “Química Orgânica” e “Química Inorgânica” ainda existe?
O fato é que, se tirarmos a água, a maioria dos compostos encontrados nos seres vivos (chamados de produtos naturais) contém o elemento carbono. Se considerarmos também todos os compostos não naturais – inventados pelo homem e obtidos em laboratórios – que contém o elemento carbono – chegamos a um número extremamente grande (da ordem de milhões). Bem, você poderia questionar: só porque existem milhares de compostos eles são classificados em uma Química à parte?
Não, não é só por causa disso. Isto se deve a uma propriedade que só o elemento carbono apresenta: seus átomos podem se ligar uns aos outros formando cadeias carbônicas de comprimento teoricamente ilimitado; essas cadeias podem também se ramificar e também formar ciclos de tamanho e formas as mais variadas