Funil Case McDonalds
O FUNIL DO CONHECIMENTO (O caso McDonald's)
Como as descobertas tomam forma
Fonte: MARTIN, Roger. The design of business: why design thinking is the next competitive advantage. Boston, Massachusetts: Harvard
Business Press, 2009. P. 1-4, 16.
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Nos anos após a Segunda Guerra Mundial, Os Estados Unidos eram um lugar agitado, envolvido em um experimento social ousado que acabaria por transformar como e onde os americanos trabalhavam, divertiam-se e consumiam. Vitoriosos com as nações aliadas contra os países do Eixo, os Estados Unidos tiveram um papel fundamental na reconstrução da Europa, e se tornaram uma potência militar e econômica indiscutível. Mas nem tudo era alegria. As potências comunistas eram uma nova ameaça, a era nuclear tinha surgido, e as ansiedades geradas pela
Guerra Fria eram grandes. No entanto, os americanos estavam confiantes, ocupavam o topo da ordem mundial e se sentiam livres para inventar novas formas de desfrutar sua crescente prosperidade. O automóvel foi fundamental para o sentimnento de que havia infinitas possibilidades em aberto, compartilhadas por uma classe média em rápido crescimento na América. Estimuladas pelo desenvolvimento do Interstate Highway System, surgiam novas estradas que ligavam as cidades aos subúrbios que brotavam sem parar. O número de carros vendidos nos Estados Unidos saltou de apenas setenta mil em 1945 para mais de seis milhões em 1950. Enraizava-se um estilo de vida móvel e endinheirado, cujo centro era o automóvel.
Alguns dos primeiros empreendedores a perceber as oportunidades geradas por essa mudança de cultura plantaram suas bandeiras na Califórnia, estado no qual tantas tendências americanas têm lançado suas raízes. Drive-ins (lanchonetes ao ar livre) começaram a surgir em todo o sul da Califórnia, onde a nascente cultura do automóvel fez surgir uma cultura de lazer centrada nas praias. Em 1955, Ray Kroc, um vendedor de temperamento forte, ganhava a vida