TR Conflito Separatista
É no lado Ocidental ucraniano onde vivem as gerações mais jovens, as quais começaram os movimentos de aproximação da União Europeia. Já no lado Leste e Sul prevalece um sentimento de nostalgia dos anos de integração soviética.
O início dos protestos se deu em novembro de 2013 quando o presidente ucraniano Viktor Yanukovych decidiu recusar um acordo que aprofundaria os laços com a União Europeia – que vinha sendo negociado há 3 anos – preferindo se aproximar da Rússia. O governo ucraniano admitiu ter tomado tal decisão sobre pressão de Moscou. Segundo Kiev, os russos teriam ameaçado cortar o fornecimento de gás na região e de tomar medidas protecionistas contra produtos ucranianos.
Ps: Em uma reunião em 17 de dezembro de 2013 entre Putin e Yanukovych, a Rússia se comprometeu a comprar o equivalente a R$ 36 bilhões em títulos do Estado ucraniano e reduzir o preço do gás vendido a região (o que também pode ter influenciado na decisão).
A oposição e parte da população ucraniana (principalmente da região oeste do país) foi às ruas. Os confrontos só diminuíram após a saída de manifestantes de prédios públicos e o governo garantir anistia aos mesmos. Porém os acampamentos de protesto continuaram nas ruas de Kiev, e a oposição pró–UE continuou a exigir a renúncia do presidente.
No fim de janeiro de 2014, 5 manifestantes morreram após um confronto com a polícia. Foram as primeiras mortes desde então. Em fevereiro, os protestos ficaram ainda violentos, com armas de fogo em ambos os lados, e cerca de 100 pessoas morreram e outras ficaram feridas, incluindo policiais.
Com a pressão, em 22 de fevereiro, Yanukovych foi deposto, acalmando os protestos, e o presidente recém-eleito do Parlamento Turchnykov assumiu o cargo interinamente. O opositor disse então que iria conversar com a Rússia para melhorar as relações, mas que a integração com a União Europeia viria primeiro. Em 27