Fundos de Investimento
O conceito de fundo de investimento diz respeito a um conjunto de aplicações financeiras, feitas em diferentes ativos financeiros com o capital de diversos investidores que detêm participação ou cotas sobre esse fundo (EHRHARDT; BRIGHAM, 2011, p. 25). Esses investidores se beneficiam ao investir em fundos de investimento por meio dos serviços (acesso a mais opções de investimento do que se estivessem sozinhos, redução do custo de transação visto que os fundos conseguem ter uma economia de escala em operações, composição e diversificação de portfólios, gestão de riscos, etc.) prestados pelos gestores desse fundo (os cotistas integram o capital do fundo, os gestores são, geralmente, especialistas contratados).
Os fundos de investimento ganharam expressividade desde a teoria de Markowitz em 1952 sobre diversificação de carteiras, atraindo investidores institucionais. Esses investidores são pessoas jurídicas, geralmente, sobre forma de grandes instituições (tais como o Estado, as instituições financeiras, as seguradoras, etc.) que dispõem de grandes quantidades de capital e que são legalmente obrigados a investir no mercado financeiro (NETO, 2009, p. 426).
Os fundos de investimento costumam ser geridos por investidores institucionais que também compõem parte do capital desses fundos. A outra parte dos recursos desses fundos é captada junto a investidores individuais que, além de integrarem parte do capital, também pagam taxas administrativas aos gestores. Assim, os fundos permitem que os investidores institucionais maximizem os seus ganhos e que os investidores individuais participem dessa modalidade do mercado financeiro e usufruam de seus benefícios.
2. CLASSIFICAÇÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO
A CVM, órgão do governo que regulamenta a indústria de fundos de investimento, classifica os fundos em sete grandes categorias, cada uma abrangendo vários tipos de fundos (itens “a” a “g” a seguir). Essa