Introdução Durante o decorrer da história o homem foi percebendo que precisaria desenvolver um tipo de material que tivesse as características desejadas para um trabalho de acentuado nível de desgaste. Estas características foram parcialmente encontradas no minério de ferro. Com o aprimoramento das técnicas de manejo desse minério originou-se a descoberta do aço, e com isso a produção e a confecção de ferramentas e diferentes tipos de equipamentos, utilizando-se dessa matéria prima. Um dos processos de aprimoramento utilizados no manuseio do minério de ferro foi o da fundição. Tal método possibilitou a fabricação de peças mais elaboradas, as quais atendiam de melhor maneira as necessidades do homem. Sendo definida como um conjunto de atividades, que por meio da fusão dão forma a materiais. Evolução Histórica O processo de fundição consiste na fabricação de peças metálicas por meio do preenchimento, com metal líquido, de um molde cuja cavidade apresenta dimensões semelhantes às da peça que se deseja fabricar. Uma definição mais técnica e atual para o processo de fundição consiste “na preparação, fusão e refino de insumos metálicos, seu vazamento em moldes (por gravidade, pressão, centrifugação no vácuo) e na limpeza e acabamento das peças brutas assim obtidas” [Monticelli (1994)]. Ainda que não haja um consenso, acredita-se que tal data de 5000 a.C., quando já se faziam objetos em cobre fundido por meio de moldes em pedra lascada [Rossitti (1993)]. Uma das razões para as quais se acredita que o cobre foi o primeiro metal fundido pelo homem, se dá pelo seu baixo ponto de fusão. Sendo que em meados de 3300 a.C., as técnica de fundição evoluíram. A adição de estanho ou arsênio ao cobre formou uma nova liga denominada de bronze, o que aumentou a dureza do metal e permitiu ao homem produzir armas e armaduras com elevada resistência. No entanto, o bronze era considerado um artigo de luxo e dificilmente seu uso chegava nas mãos de soldados ou plebeus.