Fundição
Podemos classificar os fornos empregados para a fusão de metais e suas ligas em função do tipo de aquecimento empregado. Assim teremos:
♦ fornos elétricos: o arco (direto e indireto), de indução (a canal e a cadinho) e de resistência elétrica.
♦ fornos a combustível: carvão/coque; óleo combustível; G.L.P.; gás natural, entre outros. O forno a arco indireto - o arco é formado entre os eletrodos e o calor irradiado para a carga. Tem sido usado, com êxito, na fundição de ferro fundido de alta qualidade, ligas e metais não-ferrosos pesados. A capacidade normal desses fornos atinge 2t. Já o forno a arco direto tem sua maior aplicação em aciarias para fabricação de grandes quantidades de aço a partir de sucata (pelo processo ácido ou básico) e em fundições de grande porte. sses forno pode fundir qualquer tipo de sucata, a produção por hora depende da energia disponível, em media a produção e de 1 t/h exige cerca de 1000 Kva de capacidade de transformador. O forno de indução sua potencia depende da corrente que circula, da resistividade elétrica e da permeabilidade magnética do metal, tais fornos são utilizados principalmente para a fusão de aços-liga. Sua capacidade varia de 50 a 500 Kg geralmente. Forno de resistência elétrica tem sua utilização restrita a ligas de alumínio ou outras não-ferrosas, de baixo ponto de fusão. Pode funcionar bem como forno de espera - manutenção de temperatura e pequenos acertos - para essas mesmas ligas. Forno a combustível “coque” embora seja considerado um forno em extinção ainda responde por cerca de 2% de todo o metal produzido - o que equivale dizer algo como 30.000 ton./ano. Esse percentual engloba somente a produção das fundições que utilizam um único equipamento de fusão e que correspondem à, aproximadamente, metade das empresas cadastradas. O cubilô pode ser descrito como um forno de cuba, funcionando em contracorrente, onde o carvão/coque