Polícia comunitária
A Polícia Comunitária no Rio Grande do Sul
A ordem pública no Estado do Rio Grande do Sul sempre foi uma missão institucional para a Brigada Militar desde a sua criação em 18 de novembro de 1837, com a denominação de Corpo Policial e com 19 Oficiais e 344 praças de pé ou a cavalo, em plena Revolução Farroupilha que havia iniciado em 1835, quando sua principal atribuição foi fazer a defesa da cidade de Porto Alegre, garantindo segurança a sua população junto com os municipais permanentes. A Força tinha como finalidade “auxiliar as Justiças, manter a boa ordem, a segurança pública assim na Capital, e seus subúrbios, como nas Comarcas por destacamentos, não podendo ser distraída deste serviço, exceto no caso de invasão de inimigos”. (Lei Provincial nº 7/ 1837) Esta mesma Força passou por transformações incorporando novas denominações como Força Policial, Guarda Cívica, Corpo Policial e Brigada Policial, no curso das políticas e cenários vivenciados num Estado fronteiriço e beligerante. As demonstrações de coragem, bravura, iniciativa, disciplina e corpo de tropa forjadas nas diversas batalhas em revoluções que eclodiram no Estado e no País criaram vultos, tradições e símbolos que fortalecem e glorificam esta corporação centenária. O manuseio das metralhadoras, escopetas, revolveres, espadas, adagas e lanças, a pé ou a cavalo, sob comando de generais intrépidos e ousados, mostraram a perícia e construíram o perfil e a abnegação dos bravos integrantes desta milícia. Em 1960, quando a Brigada Militar dava seus primeiros passos para o policiamento ostensivo, foi publicado pela Livraria Sulina, como coletânea policial militar, o Manual de Instrução Policial para os Destacamentos, elaborado por um jovem, genial e visionário oficial de cor negra, franzino e astuto, chamado Ten Luiz Iponema, hoje Coronel da Reserva e mestre em Segurança Empresarial, que ensinava, já naquela época, as formas de