Fundição - Prática em laboratorio
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo a produção de uma peça fundida, utilizando o processo de moldagem em areia verde, com base nos conhecimentos adquiridos em sala de aula durante o semestre.
Nesta etapa, tem-se por finalidade obter um comparativo dos resultados da fundição e da análise metalográfica com os do trabalho da etapa anterior, realizado para a avaliação do grau A, cuja produção fora feita de forma empírica.
Através dos conhecimentos obtidos na disciplina de fundição espera-se chegar a um melhor resultado, minimizando os defeitos de fabricação e otimizando o processo.
2 FUNDIÇÃO
Tendo em vista a fundição da mesma peça do grau A e que esta se deu pelo mesmo processo de moldagem, seguindo-se basicamente as mesmas etapas de preparação e produção, o grande diferencial deste trabalho foi o prévio dimensionamento dos canais e massalotes necessários para atender aos requisitos térmico e volumétrico do produto durante a solidificação do metal.
A seguir tem-se o descritivo destes cálculos e de todo o processo.
2.1 DIMENSIONAMENTO DO MODELO
Com base no modelo em madeira, a peça foi dimensionada e modelada em 3D com a utilização do software NX Graphics (figura 1). Desconsideradas as contrações decorrentes da fundição, obtiveram-se os valores de volume (V) e área superficial de resfriamento (S), através do software, necessários para realização dos cálculos.
Modelo 3D – Figura 1
2.2 DIMENSIONAMENTO DO MASSALOTE
Para realizar o dimensionamento do massalote utiliza-se o Método de Wlodawer (montante cego), que resumidamente, faz uma relação entre o módulo da peça, módulo do pescoço a módulo do massalote (Mp:Mn:Mm=1:1,1:1,2), uma vez que o módulo é a razão entre o volume e a superfície (M=V/S). Este método é considerado uns dos melhores, uma vez que o massalote pode ficar lateralmente ou em cima da peça, recebendo ou não o ataque direto.