Resumo do Texto A metrópole e a mente
Para Simmel, em seu texto, grande parte dos problemas do homem derivam da tentativa deste de manter sua autonomia em face as forças sociais esmagadoras. Essa seria a luta recente do homem com a natureza para sua existência física.O século XVIII exigiu do homem sua especialização e de seu trabalho bem como seu desvinculo com as raízes históricas em relação ao Estado, religião, moral e economia. Como poderia então, a personalidade do homem se ajusta a forças externas?
A vida social da cidade e do campo são muito diferentes. Cada uma delas extrai uma quantidade diferente do psíquico da mente. O homem da cidade reage com a cabeça e não com o coração. Há uma predominância da inteligência no homem metropolitano. “A reação aos fenômenos metropolitanos é transferida àquele órgão que é menos sensível e bastante afastado da zona de personalidade. A intelectualidade assim se destina a preservar a vida subjetiva contra o poder avassalador da vida metropolitana” Essa intelectualidade se ramifica e se integra em outros fenômenos discretos.
A economia monetária e o domínio do intelecto sempre foram interligados. As pessoas intelectualmente sofisticadas se afastam da individualidade porque desta resulta relacionamentos que não podem ser resolvidos com operações lógicas. Todas as relações intimas e emocionais são ligadas a individualidade enquanto nas relações racionais, trabalha-se com o homem como um número, um elemento que é em si mesmo indiferente. O inevitável conhecimento da individualidade produz um tom mais cálido de comportamento que vai além de um mero balanceamento objetivo de serviço e retribuição. A metrópole moderna e provida quase inteiramente pela produção para o mercado, a economia do dinheiro domina a metrópole. A mente moderna se tornou mais e mais calculista, tornando-se exaustiva. Nunca antes se pesou, calculou e reduziu os valores qualitativos a valores quantitativos. Com a invenção do relógio de